Chegamos num momento decisivo, a disputa pela presidência da República chega em seu capítulo final, aqui ninguém pode errar. Não existe margem pra erro, qualquer coisa que aconteça não haverá tempo para desfazer. É nesse contexto que veio a público a convocação do líder da nação para prestar depoimentos na polícia federal.
O presidente Jair Bolsonaro disse que exerceu seu "direito de ausência" de comparecer à sede da PF para esclarecer o vazamento de dados sigilosos. A afirmação consta de um arquivamento da AGU Bruno Bianco, que confiou a investigação a Denisse Ribeiro. A AGU também apelou que Bolsonaro não tinha obrigação de testemunhar.
No entanto, o pedido foi indeferido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Em seu despacho, o magistrado ressaltou que o representante do país tem o direito de permanecer calado, mas não ausente, após a investigação.
A seguir deixo a íntegra da declaração do presidente para não ir prestar depoimentos:
Declaração
Eu, Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República, domiciliado no Palácio do Planalto, Brasília/DF, neste ato representado pela Advocacia-Geral da União, nos termos do artigo 22 da Lei nº 9.028/1995, venho, respeitosamente, informar à Autoridade de Polícia Federal responsável pela condução das investigações do IPL nº. 2021.0061542 que exercerei o direito de ausência quanto ao comparecimento à solenidade designada na Sede da Superintendência da PF para o corrente dia, às 14:00, tudo com suporte no quanto decidido pelo STF, no bojo das ADPF’s nº 395 e 444.
Colho o ensejo de informar, em acréscimo, que colacionei, através de representação processual, em manifestação datada e protocolada em 26/01/2022, os esclarecimentos que reputava pertinentes levar ao conhecimento dessa Polícia Federal, para além do pleito de remessa dos autos ao PGR, por entender presentes elementos que permitem, desde logo, a adoção das providências contidas na parte final do art. 1º da Lei nº 8.038/90, ante a manifesta atipicidade do fato investigado.
Sem mais, renovo protestos de estima e consideração.
Brasília, 28 de janeiro de 2022
Jair Messias Bolsonaro
Presidente da República
Será que o erro ao qual a astróloga fala é não ter ido prestar depoimento? Não dá pra saber. Assista a seguir Maricy Vogel.
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