Sabemos que Rússia e China são parceiros mais que comerciais, essa parceria é acima disso ideológica. Ambos os países flertam com a noção de império, e trabalham para que as coisas se tornem assim. À medida que a guerra na Ucrânia se estende, a mídia chinesa apresenta sua própria versão da invasão russa, baseada principalmente na retórica de Vladimir Putin.
Desde 24 de fevereiro, o regime chinês se recusa a usar a palavra invasão e coloca os países em conflito de autoridade ocidental e expansão da OTAN. A China não condenou a invasão russa, posição que se reflete na mídia oficial e nas redes sociais, em um contexto de estrito controle de informações.
No dia em que o presidente russo Vladimir Putin anunciou um ataque, a agência de notícias Xinhua repetiu a linguagem do Kremlin, falando sobre uma operação especial militar e afirmando que a Rússia não pretende ocupar a Ucrânia.
Defendeu as preocupações legítimas de Moscovo com a segurança, nomeadamente a expansão da OTAN, na raiz do conflito. Esse delicado equilíbrio também afeta a mídia.
A seguir a Sensitiva Ângela vai destrinchar o papel da China em tudo isso.
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