Bolsonaro segue avançando em seus projetos mas o STF ainda é o maior desafio.
O presidente pode comemorar a vontade, ter conseguido vencer a batalha para reduzir os impostos dos combustíveis é um março apesar de ainda sofrer com alguns governadores e deputados que não aceitam a decisão.
No entanto outra batalha é travada, e a PEC que libera mais dinheiro para os auxílios ainda enfrenta barreiras. Bolsonaro pediu moratória na decisão de Moraes de interferir no caso de Milton Ribeiro. O ministro do Supremo Tribunal Federal pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) que compareça à Justiça, acusando o governo federal de interferir na Polícia Federal.
Bolsonaro também pediu que a suspensão seja levada ao colegiado do tribunal o que não deve acontecer porque o STF está adiando no meio do ano e não retomará as atividades normais até agosto.
No entanto, o pedido da AGU refere-se à Operação Acesso Pago, lançada em 22 de junho, que investiga o Ministério da Educação por suposto tráfico de influência e corrupção. O pedido de Moras pretendia indicar a interferência do presidente em uma investigação da Polícia Federal no presídio Milton Ribeiro, que foi preso preventivamente pela empresa em 22 de junho e liberado no dia seguinte.
Deputados da oposição têm defendido o atraso na votação da PEC das Bondades, que teria permitido a criação e ampliação de programas sociais a menos de 90 dias da eleição. A avaliação vê a proposta como uma tática do governo federal para influenciar indiretamente os votos de milhares de eleitores que se beneficiariam dos prometidos R$ 41,25 bilhões. Além disso, o caráter ad hoc da operação reforça o caráter eleitoral.
O governo faz isso não porque reconhece caminhoneiros, taxistas, famílias pobres, mas porque quer ser reconhecido. Depois da eleição, esqueça. Os benefícios oferecidos pelo próprio governo só são válidos durante o período eleitoral.
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