Alexandre de Moraes e TSE começam a dar brecha para suspeitas mais profundas.
Não é mais coisa só da direita questionar as decisões do TSE e de seu presidente. Alexandre de Moraes começa a deixar a balança do equilíbrio jurídico e político desigual. Ao favorecer Lula e o PT de forma tão desigual, até pessoas da esquerda começam a questionar se o TSE tem lado.
O absurdo da vez foi tirar da campanha de Bolsonaro a opinião de um ex ministro do STF. O TSE ordenou a interceptação de trechos de uma entrevista com o ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello, que foi usada para a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, que foi ao ar na TV na quarta-feira 19 desta semana.
Em trechos do clipe, o magistrado disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi perdoado. Em vez de voz, mostra um código QR que leva ao canal do TSE no Whatsapp.
O clipe de aproximadamente 8 segundos também inclui uma mensagem abaixo do código alertando que a suspensão foi devido a uma violação eleitoral. O pedido de exclusão do discurso do ex-ministro foi feito pela campanha de Lula, e a defesa do PT argumentou que tal publicidade poderia convencer os eleitores de que o ex-presidente não era inocente.
Pra deixar a coisa ainda mais complicada, o STF está divergindo de opinião sobre as decisões tomadas. A ministra do TSE, Maria Claudia Bucchianeri, acatou o pedido do presidente Jair Bolsonaro de defesa da decisão anterior do próprio TSE e decidiu suspender o direito de resposta concedido à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva.
A campanha do presidente em exercício tem 14 direitos de resposta concedidos pelo tribunal. Dessa forma, Lula terá garantidas 46 aparições por dia, enquanto a média de Bolsonaro cairá de 25 para menos de quatro.
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