Mercado reage mal aos nomes que Haddad chamou para o ministério da fazenda.
A cada dia que passa, a cada nova notícia e indicação do governo Lula para os cargos de importância, a sensação de arrependimento fica ainda maior nos economistas que apoiaram Lula. Fernando Haddad anunciou quatro novos secretários para o Ministério da Fazenda.
A escolha de Robinson Barreirinhas para chefiar a Receita Federal foi criticada pelos auditores fiscais por não ser um título profissional. Ao anunciar os quatro novos secretários, Haddad falou da qualidade técnica da equipe e disse que, apesar da juventude, eles tinham experiência no serviço público: eram pessoas altamente qualificadas, inteligentes e criativas.
O quarteto que apresento aqui hoje é o que precisamos para melhorar a eficiência do Tesouro e buscar resolver os problemas que o país atravessa. Como funcionários públicos, como colaboradores ocasionais, pessoas testadas, reconhecidas, respeitadas, mas que têm atuado no setor público com muita dignidade e com resultados muito visíveis”, alertou Haddad, que na próxima semana anunciará sua escolha para ministro das Relações Internacionais.
São eles Marcos Barbosa Pinto (reforma econômica); Rogério Ceron (tesouro nacional); Guilherme Mello (política econômica); e Robinson Barreirinhas (Receita Federal). A escolha do advogado tributarista Robinson Barreirinhas não agradou aos auditores fiscais. Segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco), a designação indica que o fisco é o único órgão estadual sem titulação.
Em relatório, a entidade disse que, além de coexistirem conflitos com a direção do órgão, uma série de outras questões internas resolvidas, como um acordo salarial não cumprido desde 2016, somaram-se ao sentimento de desconfiança. A entidade afirmou ainda que não há dúvidas de que os profissionais de carreira terão as melhores condições para comandar órgãos estatais de complexidade administrativa e alta sensibilidade, como a Receita Federal.
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