Estado de exceção! Presidente do Peru fecha o congresso e determina que se realize nova eleição.
Um vislumbre do que se espera que aconteça no Brasil aconteceu num país aqui perto. Não se esperava essa notícia tão cedo e pegou o país de surpresa. O presidente do Peru dissolveu o Congresso do país, convocou novas eleições e declarou estado de exceção.
A declaração do chefe do Executivo veio horas antes de uma terceira tentativa de impeachment liderada por parlamentares da oposição; jornais locais qualificaram o ato de "golpe".
Após a decisão de Castillo, cinco ministros renunciaram aos cargos e condenaram a atitude do chefe do Executivo: Alejandro Salas, da Cultura e Trabalho; Félix Chero, de Direitos Humanos; Kurt Borneo, de Economia e Finanças; Aníbal Torres, do Ministério da Justiça; César Landa das Relações Exteriores.
Este último, por meio de suas redes sociais, desaprovou a declaração de Pedro Castillo e informou à secretaria que o grupo não tinha conhecimento de planos de interferência em outros poderes. Condeno fortemente este autogolpe e apelo à comunidade internacional para ajudar a redemocratizar o Peru. Castillo tomou essa decisão sem meu conhecimento ou apoio.
O presidente peruano Pedro Castillo dirigiu-se à nação na quarta-feira, 7, anunciando a dissolução da Assembleia Nacional. Com isso, o país viverá sob um regime especial e uma nova constituição será redigida em nove meses.
O presidente peruano Pedro Castillo dirigiu-se à nação na quarta-feira, 7, anunciando a dissolução da Assembleia Nacional. Com isso, o país viverá sob um regime especial e uma nova constituição será redigida em nove meses.
Em discurso dirigido ao povo peruano, Castillo afirma que seus opositores políticos se uniram para dificultar, frustrar suas tentativas de governar o país e tomar o poder sem vencer as eleições: “Esta situação intolerável não pode continuar Sim.
Decidimos para criar um governo especial destinado a restaurar o estado de direito e a democracia", disse ele. Entre as medidas anunciadas pelo presidente estão: toque de recolher imediato das 22h, horário local, às 4h do dia seguinte, dissolução temporária do parlamento;
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