CONTAGEM REGRESSIVA! Último dia Chegando Brasil, Vidente Arrepia | 11/02/2023

As crises do governo Lula já estão muito intensas e as falas do presidente sobre o banco central estão piorando tudo. Economistas acreditam que as repetidas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à atuação do Banco Central (BC) podem ter efeito contrário ao que ele defende. 

Atacando a taxa básica definida pela autoridade monetária, ou mesmo questionando a independência dessa instituição, a taxa nominal de juros praticada pelo mercado tende a subir ainda mais.

Ao antecipar a intervenção do Estado na política monetária do Banco Central, as instituições financeiras buscam se proteger do provável cenário de maiores pressões inflacionárias. O resultado é um acesso mais limitado ao crédito, menos consumo e menores taxas de crescimento econômico. 

Na semana passada, as críticas de Lula ao Banco Central, aos juros e à atual meta de inflação em entrevista à RedeTV levaram a uma alta nos juros dos contratos futuros de depósitos interfinanceiros. Por exemplo, o DI com vencimento em janeiro de 2025 subiu de 12,97% para 13,275% em um pregão.

Lula chegou a dizer que pretende reavaliar a autonomia do BC após o término do mandato de Roberto Camposnetto à frente da agência, no final de 2024. Eu me pergunto para que serve a independência do BC. Vou esperar que esse cidadão, Campos Neto, termine sua missão para avaliarmos as implicações de um banco central independente.

As taxas futuras acabaram voltando aos níveis anteriores depois que o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o Planalto não estava discutindo mudanças na legislação que garante a independência do BC ou metas de inflação.

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Edição e texto: Theta Wellington

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