Oposição aproveita a oportunidade da viagem do presidente Lula e prepara interrogatório dos ministros do presidente.
Agindo como um oportunista, o congresso está prestes a tomar decisões que podem abalar as estruturas da política no Brasil. A oposição lançou uma série de chamadas para que os ministros explicassem o que fizeram em seu mandato durante os primeiros 100 dias no poder; a agressão se somou aos apelos da CPI e da CPMI.
A Frente Parlamentar do Agronegócio exigiu que o presidente da Câmara de Comércio instale imediatamente a CPI do MST. No Senado, os opositores aguardam ansiosamente a leitura na reunião da CPMI do dia 8 de janeiro.
Pacheco está jogando pelo seguro, mas sabendo que o clima interno azedou, será difícil para ele argumentar por mais tempo para os delegados que insistem em permanecer no pódio, administrando pelo retrovisor e apostando na polarização.
Os quatro ministros de Lula serão ouvidos na Câmara. Renan Filho (transporte), Camilo Santana (educação), Nísia Trindade (saúde) e Silvio Almeida (direitos humanos) serão questionados sobre o que fizeram com suas pastas nos primeiros 100 dias de gestão. É mais um desgaste para um governo que sofre de desgaste prematuro, incapaz de construir uma base de apoio no Congresso ou mesmo avançar em uma agenda prioritária.
Outros ministros já estão no radar dos deputados: Rui Costa (Prefeitura), Flávio Dino (Ministério da Justiça e Segurança Pública), Fernando Haddad (Ministério da Fazenda), Waldez Góes (Ministério do Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Ministério da Cidades), Mauro Vieira (Ministério das Relações Exteriores), Paulo Pimenta (Secom) e Carlos Fávaro (Agricultura).
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