Dificuldades de Lula no congresso ficam cada vez mais evidentes e sua base começa a ruir.
Lula deu uma grande passo ao formar uma base aliada que poderia combater os membros bolsonaristas do congresso. Mesmo com a resposta do presidente da Câmara Arthur Lira, que também criou um base, a de Lula continuava digna de atenção.
Mas essa nova crise pode fazer isso tudo ruir. A mais de 100 dias do início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Palácio do Planalto enfrenta um novo desafio para estabelecer uma base sólida no legislativo: a divisão da União Brasil. A fusão do Partido Democrata com o Partido Social Liberal liderado por Luciano Bivar corre o risco de ruir com a fuga de deputados federais no Rio de Janeiro e a crise pode se espalhar para o Executivo.
A situação ganhou contornos mais marcantes no primeiro escalão do governo Lula: a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, armou a rixa. Além do ministro, os deputados federais Chiquinho Brazão, Danielle Cunha, Juninho do Pneu, Ricardo David e Marcos Soares, do Rio de Janeiro, também apresentaram ao TSE pedido de desligamento. A campanha está novamente colocando em risco o apoio do partido ao governo federal antes das principais votações do quadro fiscal.
A situação do Rio de Janeiro é a mais representativa, mas crises semelhantes também ocorreram nos estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Amazonas e São Paulo. O conflito foi provocado pelo espaço do governo estadual e, principalmente, pelas ordens dos conselhos municipais e estaduais. Em Pernambuco, eleição para presidente do cartório termina na Justiça.
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