Dificuldades tornam a desconfiança no atual governo uma barreira para progredir.
Independente de quem está no governo a esperança de crescimento e de desenvolvimento econômico é o que prevalece para todos os setores do país. Não estar conseguindo números bons é algo preocupante, principal depois dos primeiros 100 dias, que é o número que os entendidos no assunto usam para imaginar o norte que o governo está tomando.
Sobre a geração de empregos em fevereiro deste ano, dados divulgados pelo Caged na quarta-feira, 29, mostraram que quatro dos cinco setores pesquisados tiveram saldo positivo. Na liderança, ficou o setor de serviços, que gerou 164,2 mil novos empregos. Em segundo lugar está o setor de construção civil com 40.380 vagas. A indústria ficou em terceiro lugar, com a criação de 22.246 empregos formais.
Os níveis de emprego na agricultura também aumentaram, adicionando 16.284 postos de trabalho. Por outro lado, o setor empresarial, pressionado pelos típicos fechamentos de vagas temporárias no início do ano, eliminou empregos formais no mês passado, fechando 1.325 vagas. A pesquisa também apontou saldo positivo em todas as regiões do Brasil. O Sudeste foi o que mais abriu vagas, com 110.575 vagas, seguido do Sul, com 63.309 vagas. Isso é seguido pelo Centro-Oeste com 29.959 posts. Foram 23.164 novos empregos no Nordeste.
A geração de empregos no Brasil caiu 38% nos primeiros anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No primeiro bimestre de 2023, foram criadas 326.356 vagas de empregos formais, ante 84.571 em janeiro e 241.785 em fevereiro. No mesmo período do ano passado, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL), foram registrados 520.549 novos empregos com carteira assinada, sendo 167.255 no primeiro mês e 353.294 no segundo.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (caging) da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia. De acordo com a pesquisa, os saldos combinados de vagas oficiais de janeiro e fevereiro de 2023 são os menores resultados para os dois primeiros meses do ano desde a reedição do Caged de 2020. A comparação leva em conta dados ajustados quando o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação atrasa o envio de declarações patronais e corrige dados de meses anteriores.
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