Momento difícil para Bolsonaro! Depoimento de ajudante próximo ao ex presidente é o assunto do dia.
O ex presidente ainda continua na mira do STF e do atual governo, por isso ficar dependendo de um terceiro é algo muito desconfortável. Até onde se sabe, mesmo a pessoa sendo de confiança ainda pode ter fraquezas que possam ser exploradas.
Mesmo assim as coisas parecem ter corrido bem. Na tarde desta quinta-feira, 18, o tenente-coronel Mauro Cid ficou calado enquanto o ex-assessor de Jair Bolsonaro prestava depoimento à Polícia Federal (PF). Ele ouvirá denúncias de esquema de fraude com cartão de vacinação.
Ele chegou por volta das 14h20, escoltado por duas viaturas do Exército, e saiu por volta das 15h, sem falar com a imprensa. Cid está preso desde o dia 3 de maio após ser alvo da Operação Venire da PF. Esta foi a segunda audiência do tenente-coronel - na primeira vez que teve a oportunidade, ele também ficou calado. Diante disso, a estratégia da defesa tem sido tentar negociar uma condenação premiada que mitiga uma possível condenação dos militares.
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Na terça-feira, Bolsonaro prestou depoimento à PF e negou saber do envolvimento de Cid no esquema. O ex-presidente também disse que não dirigiu os cartões de vacinação fraudulentos. Segundo ele, se Mauro Cid tivesse arquitetado um esquema para falsificar informações em carteiras de vacinação, os fatos teriam ocorrido à revelia, ou seja, sem seu conhecimento. O ex-presidente também foi alvo de um mandado de busca e apreensão nas operações da mesma empresa.
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De acordo com a investigação da PF, foram inseridos dados falsos sobre as vacinas de Bolsonaro e de sua filha menor de idade, Laura. Além deles, Cid e sua família também serão beneficiados com o programa.
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