CONGRESSO FERVEU! Rebuliço Político, Vidente Cigano Anuncia Destino | 29/05/2023

Lula consegue por as mãos em boa parte do dinheiro da nação, mas olhando para as derrotas do governo, essa decisão tende a ser melhor para o congresso.

Para se ter uma ideia, o ex presidente Bolsonaro saído da crise da pandemia não teve pode para gastar tanto quanto Lula tem agora. No entanto se olharmos para as derrotas do governo, fica uma sensação de que o congresso que está escolhendo pra onde o dinheiro vai. 

Uma série de derrotas do governo no parlamento ofuscou as vitórias do quadro e abriu uma base que não existia. A aprovação das novas regras fiscais representou a primeira vitória do Palácio do Planalto no Legislativo, mas a antecipação do prazo e a desidratação de parlamentares de vários ministérios atrapalharam as comemorações.


A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (23) o parecer do deputado federal Claudio Cajado (PP-BA) sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/2023, que estabelece um novo marco fiscal no Brasil. 

A votação foi de 372 votos a favor, 108 contra e 1 abstenção - votação expressiva que garantiu a primeira vitória do Palácio do Planalto na Assembleia Nacional. No entanto, embora tenha representado uma vitória do governo Lula III, seus resultados estiveram longe de se traduzir na formação de uma base governista na Assembleia Legislativa.


A principal falha do governo nesta semana foi o relatório aprovado pelo deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL) pela Medida Provisória 1154/2023, na última quarta-feira, 24, um dia após a vitória do marco fiscal. Entre outras coisas, as substituições propostas pelo relator alteraram a estrutura ministerial criada para o governo Lula 3 e esvaziaram os cargos de ministros-chave como Marina Silva, Sonia Guajara e Paolo Teixeira.


Após prazo constitucional, o governo tem até a próxima quinta-feira (1º) para aprovar seis medidas provisórias (MPs), que incluem MPs de vários ministérios, sob risco de perder a validade. 

Se o texto expirar, o Planalto será obrigado a se adequar à estrutura do governo de Bolsonaro. Portanto, existe o risco de colapso das estruturas governamentais, pois a pasta será reduzida de 37 para 22, o que afetará a dinâmica das diversas instituições criadas e reestruturadas.

CONFIRA O VÍDEO AQUI 

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 Edição e texto: Theta Wellington
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