Fernando Collor um passo mais próximo da prisão. Talvez um bode expiatório para mostrar que a corrupção ainda é punida no Brasil.
Com a dissolução da operação lava jato, a insatisfação do povo brasileiro com suas instituições está cada vez maior. Ver alguém ser punido a essa altura do campeonato para até brincadeira, no entanto é real.
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira, 25, o ex-senador Fernando Collor de Mello e outros dois réus por crimes relacionados à BR Distribuidora. Após o sexto dia de julgamento, o tribunal votou oito para acompanhar o relator, ministro Edson Fachin.
"Fiquei sabendo em casos concretos que o senador Fernando Collor de Mello efetivamente traficava servidores públicos ao usar seus apoiadores políticos para dirigir de forma fraudulenta a licitação, em troca de uma vantagem indevida." O julgamento foi interrompido pelo voto de Webb e será retomado na próxima quarta-feira, dia 30, quando os ministros determinarão a punição de Collor.
Espere que os magistrados também saibam sobre o terceiro crime de Fernando Collor sob investigação, organização criminosa. No geral, todos os quatro ministros entendem que esse tipo de crime deve ser classificado como quadrilha. Outros dois ministros, Nunes Marques e Gilmar Mendes, votaram pela inclusão dos envolvidos em todos os crimes, sujeitos à participação na definição da dosimetria.
Inicialmente, o secretário Edson Fachin recomendou a pena de 33 anos e 10 meses de prisão para o ex-presidente, além de multa, pagamento de restituição, danos materiais e proibição do exercício de cargo público.
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