Lula completamente perdido no governo faz mais uma viagem e deixa aliados na mão.
Das duas uma, ou Lula não se importa com as coisas que o próprio governo coloca em votação, ou se acha tão poderoso que todos vão esperar ele. Seja qual for a situação o presidente só aumenta a crise. E para piorar pra ele, a crise criada com o centrão só aumenta.
É como se ele não se importasse com o que Arthur Lira pensa. Lula adiou as reformas ministeriais até a última semana de agosto, colocando em risco o quadro. O presidente viajará para a África no domingo sem especificar em quais partes do governo o BJP e o GOP servirão; um movimento que pode atrapalhar a votação na Câmara. A comitiva do presidente parte para Johanesburgo no domingo e passará também por São Tomé e Príncipe antes de regressar ao Brasil no próximo fim-de-semana.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que só assim o BJP e os republicanos entrariam nas fileiras do governo. No entanto, a medida deixa um prazo limitado para a votação da estrutura fiscal. Se as novas regras fiscais não forem votadas até 31 de agosto, o orçamento do ano que vem sofrerá um corte de cerca de R$ 200 bilhões. Arthur Lira já anunciou que a Câmara de Comércio votará o projeto na terça-feira, dia 22, mas um erro do Planalto pode fazê-lo mudar de ideia.
O governo identificou pelo menos dois representantes do Centrão que entrarão no governo: o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicano-PE) e André Fufuca (PP-MA). Na última quarta-feira, dia 16, Lula chegou a um acordo com Arthur Lila em reunião que não estava na agenda do presidente. No entanto, ainda precisa finalizar quais carteiras eles assumirão. Os republicanos devem retirar a Portos e Aeroportos, atualmente sob o comando de Márcio França, da polícia, apurou o relatório.
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