Reforma eleitoral a caminho não mira em nada mas pode reduzir a força dos grandes partidos.
Um dos temas abordados é o fim do sistema que um político bem votado arrasta consigo vários outros peixes pequenos que não tiveram muitos votos. Esses políticos arrastados tem a mesma força dos outros com maiores números de votos. O fim desse sistema pode ser muito bom. A reforma eleitoral de 2023 é um tema que gera muitas discussões e opiniões divergentes.
Neste texto, vou apresentar alguns argumentos a favor e contra as principais mudanças propostas pela reforma, que ainda depende de sanção presidencial. As mudanças propostas nessa reforma não incluem os anseios da ala conservadora do Brasil. Só pra dar um exemplo, nada sobre urnas está no texto. No entanto já parece um avanço. A federação de partidos pode contribuir para a governabilidade e a estabilidade política, ao reduzir a fragmentação partidária e facilitar a formação de maiorias no Congresso.
Além disso, pode estimular a fidelidade partidária e a coerência ideológica, ao impedir que os partidos se desfaçam após as eleições. A ampliação do prazo de filiação partidária pode favorecer a transparência e a previsibilidade do processo eleitoral, ao evitar mudanças repentinas de partido que podem confundir os eleitores e beneficiar candidatos oportunistas.
Já alguns pontos são realmente ruins. A federação de partidos pode prejudicar a pluralidade e a diversidade política, ao dificultar o surgimento e a sobrevivência de novos partidos e ideias. Além disso, pode gerar uma maior subordinação e dependência dos partidos menores em relação aos maiores, que podem impor suas agendas e interesses.
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Edição e texto: Theta Wellington
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