Vaga do PGR está prestes a ficar desocupada. O poder está nas mãos de Lula.
O Brasil está prestes a ter um novo procurador-geral da República (PGR), o chefe do Ministério Público Federal, que tem a função de investigar e denunciar crimes cometidos por autoridades federais, como o presidente, os ministros e os parlamentares. O atual PGR, Augusto Aras, termina o seu mandato no dia 26 de setembro e não deve ser reconduzido pelo presidente Lula, que deve anunciar o seu escolhido na próxima semana.
A escolha do novo PGR é uma decisão importante para o país, pois pode influenciar o rumo das investigações sobre corrupção, direitos humanos, meio ambiente e outros temas sensíveis. O novo PGR também terá que lidar com a relação entre o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal (STF), que tem sido marcada por conflitos e críticas nos últimos anos.
Entre os candidatos ao cargo, dois nomes se destacam: Antonio Carlos Bigonha e Paulo Gonet. Bigonha é subprocurador da República e tem o apoio de parte dos petistas, que veem nele um perfil conciliador e moderado. Ele já pediu desculpas aos ministros do STF por críticas feitas pela Lava Jato, a operação que investigou casos de corrupção envolvendo políticos e empresários .
O novo PGR ainda precisará ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de assumir o cargo. Até isso acontecer, a subprocuradora Elizeta Ramos ficará na cadeira de forma interina. Ela é a primeira mulher a ocupar o cargo de PGR na história do Brasil.
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