Congresso avança contra STF e limites propostos pela PEC já tem primeira aprovação.
A PEC que limita os poderes do STF é uma proposta de emenda à Constituição que visa alterar as regras do funcionamento do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do país. A PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em 4 de outubro de 2023, em uma votação rápida e unânime, e agora aguarda a análise do plenário do Senado e da Câmara dos Deputados.
A PEC tem como objetivo principal restringir as decisões individuais dos ministros do STF, que são chamadas de decisões monocráticas, e os pedidos de vista, que são solicitações de mais tempo para analisar um processo. Essas práticas são consideradas abusivas e contrárias à separação de poderes pelo autor da PEC, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que alega que elas geram insegurança jurídica e interferem nas competências dos outros poderes.
A PEC também estabelece prazos para o julgamento de ações de controle abstrato de constitucionalidade, que são aquelas que questionam a validade de leis ou atos normativos em relação à Constituição.
A PEC é vista como uma forma de retaliação do Congresso ao STF, que tem tomado decisões contrárias aos interesses de alguns parlamentares, especialmente da ala conservadora.
O ministro Gilmar Mendes disse que a PEC é uma "tentativa de intimidação" e que o Congresso deveria se preocupar com outras questões mais urgentes, como a reforma tributária e a crise fiscal. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que a PEC é inconstitucional e que o STF não aceitará qualquer tipo de interferência em sua autonomia.
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