Papa entra na batalha e pedi por corredor humanitário na guerra contra o Hamas.
O conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, se intensificou nas últimas semanas, deixando centenas de mortos e milhares de feridos. A violência começou após o Hamas disparar foguetes contra Israel em resposta à repressão policial contra manifestantes palestinos em Jerusalém Oriental, uma área disputada pelos dois povos. Israel reagiu com ataques aéreos e terrestres contra alvos do Hamas em Gaza, alegando que se trata de uma operação de defesa.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que é um aliado histórico de Israel, fez uma declaração polêmica sobre o conflito no sábado (14), durante um jantar do Human Rights Campaign, um grupo de defesa dos direitos LGBT+. Biden afirmou que os ataques do Hamas a Israel resultaram "no pior massacre do povo judeu desde o Holocausto".
O Holocausto foi o genocídio de cerca de 6 milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Biden disse ainda que crianças e idosos estão sendo mantidos como reféns pelo Hamas e apontou para "a crise humanitária em Gaza", referindo-se a famílias palestinas que não têm ligação com o grupo. "Estão sendo usados como escudos humanos", disse. O presidente dos EUA, no entanto, foi interrompido por gritos de "deixe Gaza viver, cessar-fogo agora!" O manifestante foi abafado por apoiadores de Biden, que pediam por "mais quatro anos" de governo.
O papa Francisco, por sua vez, fez um apelo neste domingo (15) para a criação "urgente" de corredores humanitários para a evacuação dos civis da Faixa de Gaza, atacada por Israel após ter sido alvo de uma ofensiva do grupo fundamentalista islâmico Hamas.
O pontífice argentino reiterou, ainda, seu apelo à "libertação dos reféns" sequestrados por combatentes do Hamas no sul de Israel. "Apelo ao respeito do direito humanitário, especialmente em Gaza, onde há uma necessidade urgente de garantir corredores humanitários e de resgatar toda a população", disse durante o seu discurso semanal às multidões na Praça de São Pedro. "Irmãos e irmãs, tantas pessoas já morreram.
Por favor, não derrame mais sangue inocente, nem na Terra Santa, nem na Ucrânia ou em qualquer outro lugar. Chega", pediu. O papa Francisco também voltou a pedir pela libertação dos reféns detidos pelo grupo extremista islâmico Hamas. "Peço veementemente que as crianças, os doentes, os idosos, as mulheres e todos os civis não se tornem vítimas do conflito. O direito humanitário deve ser respeitado, sobretudo em Gaza", acrescentou.
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Créditos Maricy Vogel
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