Resultados das CPIs não agrada a oposição e pode configurar ano desastroso.
As CPIs do MST, da Americanas e das Apostas Esportivas foram criadas em maio de 2023, logo após a posse do presidente Lula, com o objetivo de desgastar o governo e mostrar a atuação da oposição no Congresso. No entanto, elas não conseguiram cumprir suas metas e terminaram sem indiciar ninguém, frustrando as expectativas dos governistas.
A CPI do MST pretendia investigar as supostas irregularidades cometidas pelo movimento dos trabalhadores rurais sem terra, que é considerado pelo governo como uma organização criminosa. O relatório final do deputado Ricardo Salles (PL-SP) acusava o MST de praticar crimes como invasão de propriedade, extorsão, formação de quadrilha, entre outros. No entanto, a oposição pediu vista e a última reunião foi cancelada, impedindo a votação do relatório.
A CPI da Americanas tinha como objetivo apurar as fraudes contábeis na empresa de comércio eletrônico que resultaram em um rombo bilionário. A empresa é acusada de inflar seus lucros e omitir dívidas, prejudicando os acionistas e o mercado financeiro. O relator, deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), alegou não haver provas suficientes para responsabilizar os envolvidos e propôs apenas recomendações ao Ministério Público e à Receita Federal.
Essas CPIs perderam força e relevância ao longo dos meses, diante da falta de provas, de depoimentos e de articulação política. Além disso, elas enfrentaram a concorrência da CPI mista dos atos golpistas de 8 de janeiro, que teve mais repercussão e impacto na opinião pública.
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