Lula tenta garantir apoio em 2024. Existe um rumor que para ter esse apoio ele não vai medir esforços, vai distribuir verbas no centrão.
O orçamento de 2023 foi dos principais temas de debate político no Brasil. Agora para 2024 a situação se repete. O presidente Lula (PT) está negociando com o centrão, um bloco de partidos que apoia o seu governo no Congresso, para garantir a governabilidade e a aprovação de medidas econômicas e sociais. No entanto, essa negociação envolve a distribuição de recursos públicos aos parlamentares, o que pode gerar críticas e questionamentos sobre a transparência e a eficiência do gasto público.
O centrão é formado por partidos de centro e de centro-direita, como o PP, o PL, o PSD, o MDB, o DEM, o Solidariedade e o Republicanos. Esses partidos não têm uma ideologia definida, mas buscam cargos e verbas em troca de apoio ao governo. O centrão foi fundamental para a derrota na eleição e a queda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deixou um legado de recursos bilionários nas mãos da cúpula do Congresso, conhecidos como emendas de relator. Esses recursos eram destinados a obras e projetos indicados pelos parlamentares, sem um critério claro e sem um controle efetivo.
Lula, que assumiu o poder após a derrota de Bolsonaro em 2022, decidiu acabar com as emendas de relator e transferir o dinheiro para sete ministérios, como o da Saúde, o da Educação, o da Infraestrutura, o do Desenvolvimento Regional, o da Cidadania, o da Agricultura e o das Cidades. No entanto, para não desagradar o centrão, Lula aceitou manter uma parte do orçamento sob o controle dos parlamentares.
Esse dinheiro será usado para bancar o Bolsa Família de R$ 600 em 2023 (R$ 175 bilhões), além de ampliar investimentos e recompor outros gastos no Orçamento. A proposta de Lula conta com o apoio do centrão, que vê na ampliação do Bolsa Família uma forma de garantir votos nas eleições de 2024.
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