Haddad na corda bamba! Lula colocou um alvo nas costas de seu ministro. Agora o resultado é que toda a economia virou suas críticas pra ele.
O Brasil vive um momento delicado na sua economia, com uma alta inflação, uma baixa atividade e uma dívida pública crescente. Para enfrentar esse cenário, o governo Lula estabeleceu uma meta ambiciosa de zerar o déficit das contas públicas em 2024, ou seja, de fazer com que as receitas sejam iguais ou maiores que as despesas. O responsável por cumprir essa meta é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foi eleito em 2022 com o apoio do ex-presidente. Haddad tem um perfil técnico e progressista, e defende uma agenda de reformas estruturais para aumentar a arrecadação e reduzir os gastos.
Entre as medidas propostas por Haddad estão a reforma tributária, que visa simplificar e tornar mais justa a cobrança de impostos, a tributação das offshores e do fundo dos super-ricos, que busca combater a evasão fiscal e a concentração de renda, e o fim da isenção dos juros sobre o capital próprio, que beneficia os acionistas das empresas. Essas medidas estão sendo vistas com maus olhos pelos especialistas.
Haddad tem se mostrado firme e confiante na sua estratégia, e afirmou que pode antecipar medidas de arrecadação previstas para 2024, caso seja necessário, e que vai divulgar o texto do novo arcabouço fiscal, que substitui o atual teto de gastos, ainda nesta semana . Ele disse que o seu papel é buscar o equilíbrio fiscal, não por pressão do mercado, mas porque o Brasil precisa voltar a olhar para as contas públicas. Resta ele provar que essa confiança não é uma esperança vazia.
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