As coisas estão piorando rapidamente em Maceió, isso é perigoso.
O colapso da mina 18 da Braskem em Maceió, ocorrido no dia 10 de dezembro de 2023, foi um desastre ambiental e social que afetou milhares de pessoas e colocou em risco a biodiversidade da região. A mina fazia parte de um conjunto de 35 cavernas subterrâneas onde a empresa petroquímica extraía sal-gema, um minério usado na produção de soda cáustica e PVC. A atividade mineradora, iniciada na década de 1970, provocou a instabilidade do solo em cinco bairros de Maceió, causando rachaduras, afundamentos e tremores de terra desde 2018.
A situação se agravou em novembro de 2023, quando foram registrados cinco abalos sísmicos na área da mina 18, que apresentava um deslocamento de quase dois metros em 72 horas. A Defesa Civil de Maceió alertou para o risco iminente de colapso da estrutura, que poderia gerar uma cratera gigante no bairro Mutange e afetar a lagoa Mundaú e o manguezal. A prefeitura decretou situação de emergência e evacuou cerca de 60 mil moradores dos bairros próximos à zona de risco.
O colapso da mina 18 ocorreu no domingo, 10 de dezembro, às 15h30, e foi acompanhado por um forte estrondo e uma nuvem de poeira. Segundo a Braskem, a mina tinha uma profundidade média de 886 metros e um diâmetro de 120 metros. A empresa informou que está enviando um novo equipamento para monitorar a situação e que está tomando medidas para fechar e estabilizar as outras minas na região.
As consequências do colapso da mina da Braskem em Maceió ainda não são totalmente conhecidas, mas podem ser graves tanto para o meio ambiente quanto para a população. Alguns dos possíveis impactos são:
- A formação de um lago salgado na cratera, que pode alterar o equilíbrio ecológico da lagoa Mundaú e do manguezal, afetando a fauna e a flora locais.
- A contaminação do solo e da água por substâncias químicas presentes na mina, como cloreto de sódio, hidróxido de sódio e cloreto de vinila, que podem causar danos à saúde humana e animal.
- A perda de patrimônio histórico, cultural e arquitetônico dos bairros atingidos, que abrigam igrejas, museus, escolas e casarões antigos.
- A desvalorização imobiliária e a dificuldade de reassentamento das famílias desalojadas, que enfrentam problemas de infraestrutura, segurança e assistência social.
- A responsabilização jurídica e financeira da Braskem pelos danos causados, que pode envolver processos judiciais, indenizações e multas.
Diante desse cenário, é necessário que as autoridades competentes, a empresa envolvida e a sociedade civil busquem soluções conjuntas para minimizar os efeitos do colapso da mina da Braskem em Maceió e garantir os direitos e a qualidade de vida dos moradores afetados.
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