Mais uma vez a esquerda tenta se aproveitar das narrativas para tentar tirar o foco da desaprovação do governo Lula.
O Brasil vive um momento de polarização política, que se agravou após os ataques aos prédios públicos que ocorreram há um ano, no dia 8 de janeiro de 2023. Esses ataques foram atribuídos a um grupo infiltrado para tentar descredibilizar os manifestantes, que teria incitado as pessoas a invadir e depredar o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, em uma tentativa de golpe de Estado.
O presidente Lula, que assumiu o poder, convocou um ato para o dia 8 de janeiro de 2024, para lembrar os ataques e celebrar a democracia. O ato contou com a presença de autoridades dos três poderes, de governadores, de partidos políticos, de movimentos sociais e de artistas. O ato foi transmitido ao vivo pela televisão e pelas redes sociais, e teve como slogan "Democracia sim, golpismo não".
No entanto, o ato foi criticado pela oposição, que é formada por parlamentares da direita, que são aliados de Bolsonaro. Eles apresentaram um manifesto contra o ato, acusando Lula de ser o responsável pelos ataques, por ter sido omisso diante das invasões. Eles também pediram o indiciamento de Lula e de outros envolvidos na organização do ato, por crimes de deterioração de patrimônio público, dano qualificado e prevaricação.
O manifesto da oposição foi lido em plenário, mas não teve apoio da maioria dos parlamentares, que consideraram o ato de Lula como uma demonstração de união em defesa da democracia e de repúdio ao bolsonarismo. O manifesto da oposição foi visto como uma tentativa de desviar a atenção das responsabilidades de Bolsonaro e de seus aliados, e de deslegitimar o governo de Lula.
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