FlM TRAÇADO! Demorou, Mas Chegou, Chay Grazik Arrepia | 08/02/2024

Governo Lula não se segura, gasta mais do que devia e aumenta o déficit fiscal.


No atual cenário econômico brasileiro, o manejo das finanças públicas pelo governo Lula suscita debates acalorados e preocupações quanto à trajetória do déficit fiscal do país. Este conceito crucial, que marca a diferença entre as receitas e as despesas governamentais, assume um papel central na discussão sobre a saúde econômica nacional. 

Um governo que despende mais do que arrecada enfrenta a necessidade de financiar o excesso de gastos por meio da emissão de dívida pública, o que acarreta custos adicionais de juros e coloca em xeque a sustentabilidade financeira a longo prazo.


A importância de se aderir rigorosamente à meta fiscal é indiscutível. Sob a administração de Bolsonaro, o Brasil concluiu o ano de 2022 com um superávit de 70 bilhões de reais, um marco relevante para o equilíbrio das contas públicas. 

Contrastando com este legado, o ano de 2023 sob o governo Lula registrou um déficit primário alarmante de 230,5 bilhões de reais, posicionando-se como o segundo maior déficit da história do país, superado apenas pelo ano de 2020.

Este índice preocupante reflete, em parte, o pagamento antecipado de precatórios, que são dívidas judiciais do governo com cidadãos e entidades privadas, totalizando um desembolso de 92,3 bilhões de reais em 2023. Tal fator, correspondente a 0,85% do Produto Interno Bruto (PIB), inflou artificialmente o déficit. Ainda excluindo este elemento, o déficit seria de 138,1 bilhões de reais, ou seja, 1,27% do PIB, ultrapassando a meta fiscal estipulada para o ano, que previa um déficit máximo de 118,9 bilhões de reais.

Diante deste cenário, o governo Lula se depara com o desafio monumental de reverter esta tendência negativa e alcançar um equilíbrio fiscal em 2024, aspirando a zerar o déficit primário. Essa ambição, contudo, é recebida com ceticismo por analistas econômicos, que apontam para a dependência de uma conjuntura favorável de crescimento econômico, eficácia na arrecadação tributária e uma gestão fiscal austera, incluindo a implementação de reformas estruturais e a privatização de empresas estatais como condições sine qua non para o sucesso dessa meta.


O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, defende a posição do governo, argumentando que o resultado fiscal de 2023 marca o início de um percurso de recuperação, destacando uma melhoria comparativa em relação ao déficit recorde de 2020, exacerbado pela pandemia de Covid-19. Ceron reforça o compromisso do governo com o ajuste fiscal e a adesão ao teto de gastos, uma medida que visa conter o crescimento das despesas públicas.

Contudo, a comparação com o ano de 2020 demanda uma análise contextualizada, considerando o impacto extraordinário da pandemia sobre a economia global e as medidas emergenciais adotadas, como o auxílio financeiro à população e o suporte salarial aos trabalhadores de pequenas e médias empresas.

A gestão do déficit fiscal em 2023 pelo governo Lula não é apenas um tema de debate econômico, mas também um assunto de relevância política, refletindo os desafios enfrentados pelo Brasil na busca pelo equilíbrio de suas contas públicas e pela retomada de um crescimento econômico sustentável. 

O sucesso nesta empreitada exigirá decisões pragmáticas, apoio legislativo e o engajamento da sociedade, visando não apenas atingir as metas fiscais estabelecidas para 2024, mas também promover uma redução estratégica da dívida pública, que atualmente supera os 90% do PIB.

CONFIRA O VÍDEO AQUI

Créditos Chaline Grazik

Instagram Oficial: https://www.instagram.com/cha.grazik/

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Um comentário:

  1. Anônimo17:43

    Déficit fiscal 2023 foi causado no desgoverno do bozó que vc protege,vamos lá para as contas, não pagou os precatórios, causou déficit aos estados com a mexida do ICMS , , melhor vc tirar aulas de tarô com vidente s que sabem mais

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