Absurdo! Por mais incrível que pareça, o ex presidente Bolsonaro está sendo indiciado pela Polícia Federal por causa do cartão de vacina.
A notícia ecoou pelos corredores políticos como um trovão em uma noite silenciosa: um relatório da Polícia Federal indiciava o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros envolvidos no caso dos cartões de vacina. Mas o que poderia parecer um escândalo monumental, aos olhos de muitos, revelou-se uma trama tão pequena e insignificante quanto um grão de areia em um deserto.
O cerne da questão era a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19, um crime grave por si só, mas as repercussões sugeridas pelo relatório da PF pintavam uma imagem muito maior e mais sombria. A alegação de que a fraude nos cartões de vacina poderia estar ligada a uma tentativa de golpe de Estado e à sabotagem da posse do presidente eleito, Lula, parecia tão absurda quanto uma teoria conspiratória de filme de Hollywood.
Imagine: um cartão de vacina, um simples pedaço de papel que registra algumas doses de um medicamento, agora alçado ao status de arma política, capaz de desestabilizar todo um país. É como tentar derrubar um elefante com uma fisga. A grandiosidade da suposta conspiração se perdia na banalidade do objeto em questão.
E assim, enquanto o relatório detalhava os envolvidos e suas supostas conexões, a sensação de absurdo crescia a cada parágrafo. Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens, um deputado federal e outros nomes figuravam na lista de indiciados, todos acusados de participação em uma trama que, vista de longe, parecia mais uma comédia de erros do que uma conspiração política.
Enquanto o país se via imerso em debates e especulações sobre o escândalo dos cartões de vacina, era difícil não sentir uma mistura de incredulidade e desânimo diante da magnitude dos problemas que assolavam a nação.
Edição e texto: Theta Wellington
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