MORAES X BOLSONARO! Reviravolta, Vidente Arrepia Futuro | 23/03/2024

Absurdo! Por mais incrível que pareça, o ex presidente Bolsonaro está sendo indiciado pela Polícia Federal por causa do cartão de vacina.

A notícia ecoou pelos corredores políticos como um trovão em uma noite silenciosa: um relatório da Polícia Federal indiciava o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros envolvidos no caso dos cartões de vacina. Mas o que poderia parecer um escândalo monumental, aos olhos de muitos, revelou-se uma trama tão pequena e insignificante quanto um grão de areia em um deserto. 

O cerne da questão era a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19, um crime grave por si só, mas as repercussões sugeridas pelo relatório da PF pintavam uma imagem muito maior e mais sombria. A alegação de que a fraude nos cartões de vacina poderia estar ligada a uma tentativa de golpe de Estado e à sabotagem da posse do presidente eleito, Lula, parecia tão absurda quanto uma teoria conspiratória de filme de Hollywood.


Imagine: um cartão de vacina, um simples pedaço de papel que registra algumas doses de um medicamento, agora alçado ao status de arma política, capaz de desestabilizar todo um país. É como tentar derrubar um elefante com uma fisga. A grandiosidade da suposta conspiração se perdia na banalidade do objeto em questão. 

O relatório insinuava que a falsificação dos cartões de vacina era parte de um plano maquiavélico para garantir documentos necessários para os conspiradores fugirem do país, aguardando a conclusão de uma nova tentativa de golpe de Estado. Mas, convenhamos, a ideia de que um punhado de cartões de vacina seria a chave para a fuga de indivíduos envolvidos em uma conspiração de tal magnitude beirava o ridículo.


E assim, enquanto o relatório detalhava os envolvidos e suas supostas conexões, a sensação de absurdo crescia a cada parágrafo. Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens, um deputado federal e outros nomes figuravam na lista de indiciados, todos acusados de participação em uma trama que, vista de longe, parecia mais uma comédia de erros do que uma conspiração política. 

O relato de que Bolsonaro teria solicitado as falsificações nos cartões de vacina apenas adicionava uma camada de patetice à narrativa. O líder que um dia ocupou o cargo mais alto do país, agora implicado em um esquema tão mesquinho e desprovido de sentido, era uma ironia cruel da história política brasileira.


Enquanto o país se via imerso em debates e especulações sobre o escândalo dos cartões de vacina, era difícil não sentir uma mistura de incredulidade e desânimo diante da magnitude dos problemas que assolavam a nação. 

Enquanto isso, questões como a crise econômica, a desigualdade social e a pandemia de Covid-19 pareciam relegadas a segundo plano, ofuscadas pela farsa dos cartões de vacina. E assim, em um país que enfrentava desafios tão reais e prementes, a saga dos cartões de vacina se revelava não como um drama político de grandes proporções, mas como uma triste comédia de erros, um lembrete cômico da fragilidade e da mesquinhez da natureza humana. Em última análise, os cartões de vacina se tornaram símbolos não de poder ou conspiração, mas de quão ridícula pode ser a busca desesperada pelo controle e pela influência.
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Edição e texto: Theta Wellington

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