B0MBA! Culpa Refletida, Capitão Tinha Razão, Vidente Arrepia | 04/04/2024

Tela azul na esquerda. Chega ao conhecimento do público que o filho caçula de Lula é um agressor de mulheres.

É revoltante que em pleno século XXI ainda tenhamos que lidar com casos de violência doméstica, onde mulheres são vítimas de agressões físicas e verbais por parte de seus parceiros. A situação ganha contornos ainda mais estarrecedores quando o agressor é uma figura pública, como é o caso do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) de proibir Luís Cláudio de se aproximar da ex-namorada, Natália Schincariol, é um sinal claro de que a justiça precisa ser feita, independentemente do status social ou político dos envolvidos. É inaceitável que uma mulher tenha que recorrer a medidas protetivas para se sentir segura em seu próprio ambiente, enquanto o agressor continua a desfrutar de impunidade.


As declarações da defesa do empresário, rotulando as acusações como "fantasiosas", são uma afronta à gravidade do problema da violência contra a mulher. A tentativa de desqualificar o relato da vítima e buscar reparação por danos morais é um insulto à sua integridade e uma tentativa descarada de silenciamento. 

A juíza responsável pelo caso agiu de forma correta ao conceder as medidas protetivas, reconhecendo a veracidade e a coerência do relato de Natália. É dever da justiça proteger aqueles que estão em situação de vulnerabilidade, e a preservação da integridade física e psicológica das mulheres deve ser uma prioridade inquestionável.


As medidas expedidas pela Justiça, que estabelecem uma distância mínima de 200 metros entre Luís Cláudio e sua ex-namorada, são um passo necessário para garantir a segurança e a paz de Natália. No entanto, é lamentável que medidas como essas sejam necessárias em primeiro lugar.

É hora de romper com a cultura do silêncio e da impunidade que permeia casos de violência doméstica. É preciso responsabilizar os agressores e garantir o apoio e a proteção às vítimas. Não podemos permitir que casos como este sejam tratados com complacência ou minimizados. A justiça deve prevalecer, e a voz das mulheres deve ser ouvida e respeitada em todos os níveis da sociedade.

CONFIRA O VÍDEO AQUI

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Edição e texto: Theta Wellington

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