Lula critica baixa participação em evento do 1º de Maio em São Paulo, deixando claro a diferença dos atos que Bolsonaro convoca.
O Dia do Trabalhador foi marcado por uma frustração para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que expressou sua insatisfação com a quantidade de público presente no evento comemorativo, realizado no estacionamento do estádio do Corinthians, em Itaquera, São Paulo. Durante seu discurso, Lula não hesitou em apontar que a convocação para o evento não foi realizada da maneira adequada, resultando em uma presença menor do que a esperada.
Ao apresentar seus ministros e mencionar o diálogo com Márcio Macedo, responsável pela Secretaria-Geral da Presidência, Lula destacou a falta de esforço na mobilização para atrair uma quantidade maior de pessoas. Apesar do descontentamento, o ex-presidente tentou minimizar o impacto da baixa participação, afirmando estar acostumado a se dirigir tanto a multidões quanto a plateias mais reduzidas.
Antes da intervenção de Lula, outros líderes sindicais defenderam a necessidade de uma presença mais expressiva das alas de esquerda nas ruas, em contraposição aos movimentos de direita alinhados ao governo de Jair Bolsonaro, embora sem citá-lo explicitamente.
Além de Lula e Márcio Macedo, diversas autoridades estavam presentes no evento, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros como Cida Gonçalves, Anielle Franco, Luiz Marinho, Alexandre Padilha, André Fufuca, Paulo Teixeira e Paulo Pimenta. O deputado federal Guilherme Boulos, pré-candidato de Lula nas eleições em São Paulo, também marcou presença e discursou durante o evento.
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