Se agrava a crise no Rio grande do sul. Mais chuvas estão castigando o estado, o número de mortos tende a subir ainda mais.
As chuvas implacáveis no Rio Grande do Sul continuam a desafiar a resistência e a resiliência dos seus habitantes. Nesta sexta-feira (10), Porto Alegre viu-se novamente sob o domínio das precipitações, enquanto a população lutava para retomar a normalidade, mesmo com o número de desalojados na região dobrando nas últimas horas.
Desde o final de abril, as chuvas intensas vêm desencadeando o transbordamento dos rios no estado sulista do Brasil, afetando quase dois milhões de pessoas e resultando em 116 mortes e 756 feridos. Com 143 desaparecidos, as autoridades temem que o saldo de vítimas continue a aumentar, especialmente diante das previsões de chuvas intensas para o fim de semana.
O número de deslocados devido à catástrofe praticamente dobrou em apenas 24 horas, de acordo com os últimos dados da Defesa Civil. Mais de 400 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, com mais de 70 mil buscando abrigo em locais designados. Infelizmente, alguns desses abrigos tornaram-se cenários de relatos perturbadores de roubos e violência, exigindo a intervenção das autoridades para restaurar a ordem.
Enquanto isso, a escassez de água potável persiste como uma preocupação premente. Os caminhões-tanque continuam a distribuir água para abastecer abrigos, hospitais e residências, numa corrida incessante para atender às necessidades básicas da população afetada.
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