STF Descriminaliza Porte de Maconha e Ignora Clamor Popular: Decisão Gera Polêmica.
O Supremo Tribunal Federal (STF) mais uma vez ignora o clamor popular ao descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, definindo um critério controverso de até 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes. Esta decisão, tomada na quarta-feira (26), demonstra um afastamento preocupante da vontade da maioria dos brasileiros, que tem se mostrado majoritariamente contrária à flexibilização das leis sobre drogas.
Ao estabelecer que a posse de até 40 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis não configura crime, o STF mais uma vez age como um legislador não eleito, impondo mudanças significativas na política de drogas do país sem o devido debate democrático no Congresso Nacional. A decisão do STF não apenas desconsidera o sentimento popular, mas também subverte o papel do Judiciário. Ao redefinir unilateralmente as regras para a posse de maconha, os ministros ultrapassam os limites de sua competência e interferem em questões que deveriam ser tratadas pelo Legislativo. É preocupante ver como o STF ignora a complexidade e as consequências sociais e jurídicas de sua decisão, impondo uma visão que não reflete o entendimento da população e que pode ter efeitos adversos na segurança pública e no combate ao tráfico de drogas.
Além disso, o critério estabelecido pelo STF para diferenciar usuários de traficantes é vago e circunstancial, criando mais incertezas do que soluções. Ao definir 40 gramas como um parâmetro, o Supremo deixa em aberto a possibilidade de que outros fatores, como a posse de uma balança de precisão, possam ser usados para classificar alguém como traficante, independentemente da quantidade de droga apreendida.
O STF também determinou que os recursos contingenciados do Fundo Nacional Antidrogas devem ser liberados e usados em campanhas educativas sobre os malefícios das drogas. Embora a educação sobre os riscos do uso de substâncias seja fundamental, é insuficiente como única medida. A decisão de descriminalizar o porte de maconha pode enfraquecer a eficácia dessas campanhas, ao passar a ideia de que o consumo da droga é menos problemático do que realmente é.
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