O MlTO TINHA RAZÃO! Governo Mostrou as Garras, Vidente Cigano Gritou | 13/06/2024

Hipocrisia Governamental: Cortes em Programas Sociais Enquanto Aumenta Gastos com Previdência.

O recente corte de R$ 5,7 bilhões realizado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em setores essenciais levanta questões graves sobre as prioridades da administração atual. Entre os setores afetados estão programas vitais como a Farmácia Popular, que sofreu uma redução significativa de R$ 185 milhões no sistema de gratuidade e R$ 107 milhões no sistema de co-pagamento, e o Auxílio Gás, que teve uma redução de R$ 69,7 milhões. 

Esses cortes não só comprometem a saúde e o bem-estar da população mais vulnerável, mas também evidenciam uma clara desconexão entre o discurso governamental e as ações práticas. Enquanto o governo argumenta que esses cortes não comprometerão políticas públicas ou atividades essenciais, a realidade é que eles atingem diretamente áreas críticas que beneficiam milhares de brasileiros. O programa Farmácia Popular, por exemplo, oferece medicamentos gratuitos e descontos significativos para a população de baixa renda, sendo um suporte crucial para aqueles que não têm condições de arcar com os custos de tratamentos médicos. Reduzir a verba desse programa é um golpe direto na saúde pública, especialmente em um momento em que o país enfrenta desafios contínuos na área de saúde.


Além disso, a educação também sofre com a tesourada, com a implantação de escolas em tempo integral perdendo R$ 165,8 milhões. Este corte afeta diretamente um dos pilares para a formação de futuras gerações e a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. O impacto na educação integral não só limita o acesso a uma formação completa e de qualidade para crianças e jovens, mas também enfraquece a promessa do governo de investir na educação como uma prioridade. 

A ironia é gritante: enquanto o governo declara a educação como prioridade, suas ações mostram exatamente o contrário. Em contraste, os gastos com benefícios previdenciários aumentaram em R$ 13 bilhões. Embora seja essencial garantir que aposentados e pensionistas recebam seus benefícios de forma justa, esse aumento de despesas sem uma revisão criteriosa das fontes de financiamento destaca uma inconsistência preocupante na gestão orçamentária do governo. A decisão de elevar os gastos com Previdência sem considerar outras necessidades urgentes do país parece ser uma medida desbalanceada, que não leva em conta o equilíbrio necessário entre assistência social e desenvolvimento de infraestruturas críticas.


Os cortes também afetam a Receita Federal, a Polícia Federal e o Exército, instituições fundamentais para a manutenção da ordem e da justiça no país. A redução dos recursos destinados a essas entidades compromete não apenas a segurança pública, mas também a eficiência na coleta de impostos e no combate à corrupção, o que contradiz a retórica do governo de fortalecer essas áreas. O impacto dessas reduções é sentido diretamente na capacidade do Estado de cumprir suas obrigações básicas e de oferecer serviços de qualidade à população. 

A hipocrisia do governo ao cortar verbas de setores que diretamente beneficiam o povo, enquanto aumenta os gastos em outras áreas, é alarmante. É fundamental que haja uma reavaliação das prioridades e uma alocação mais justa e equilibrada dos recursos públicos. O corte de verbas em áreas essenciais, combinado com o aumento de despesas em outros setores, expõe uma gestão míope e descomprometida com os verdadeiros interesses da população. O governo precisa, urgentemente, rever suas estratégias e focar em políticas que realmente promovam o bem-estar e a justiça social para todos os brasileiros.

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 Edição e texto: Theta Wellington
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