REVIRAVOLTA! Ascenderam o Pavio, Luz Brasil, Vidente Cigano Atualiza | 15/06/2024

Leniente com Irregularidades, TCU Aprova Contas do Governo Lula Apesar de Distorções de R$ 20 Bilhões. Atitude é bem diferente de quando Bolsonaro era presidente.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, com ressalvas, as contas do governo federal referentes ao exercício de 2023, revelando uma postura preocupantemente leniente diante de graves distorções e limitações financeiras. Segundo o relatório, apresentado pelo ministro Vital do Rêgo, foram identificadas distorções de R$ 20 bilhões e limitações de escopo no ativo total, que alcançam impressionantes R$ 114,6 bilhões. 

Apesar da gravidade das irregularidades, o TCU optou por aprovar as contas, demonstrando uma falta de pulso firme na fiscalização do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão do TCU contrasta fortemente com a postura adotada em 2016, quando o tribunal recomendou a reprovação das contas da então presidente Dilma Rousseff, em meio ao escândalo das "pedaladas fiscais". Naquela ocasião, a rigorosa fiscalização do TCU foi decisiva para a denúncia de irregularidades que culminaram no processo de impeachment. Contudo, agora, mesmo diante de evidentes distorções financeiras, a mesma entidade parece adotar uma postura mais branda, levantando dúvidas sobre sua imparcialidade e eficácia na fiscalização dos atos do governo atual.


A aprovação com ressalvas das contas de 2023 não é um mero detalhe técnico, mas sim uma demonstração de que o TCU tem sido permissivo com os desvios contábeis do governo. Entre as irregularidades destacadas, está a desproporção no Sistema de Proteção dos Militares, que arrecadou R$ 9 bilhões, mas teve uma despesa de R$ 59 bilhões, revelando uma cobertura previdenciária de apenas 15%. Essa discrepância não apenas evidencia a ineficiência na gestão de recursos públicos, mas também levanta questões sobre a alocação de fundos em áreas prioritárias. 

A presença de figuras de alto escalão, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, na sessão de aprovação das contas, sublinha a relevância do evento. No entanto, a participação dessas autoridades não impediu que a sessão transcorresse sem a devida pressão para uma análise mais rigorosa das contas governamentais. O resultado é uma clara indicação de que, mesmo diante de números alarmantes, a fiscalização do governo tem sido insuficiente.


Essa leniência do TCU é particularmente preocupante num contexto em que o governo tem ampliado suas despesas, como evidenciado pelo aumento de R$ 13 bilhões em gastos previdenciários. A aprovação das contas, mesmo com ressalvas, sem uma ação mais contundente, sinaliza para a administração pública que há margem para continuar com práticas fiscais questionáveis sem enfrentar consequências severas. 

Isso enfraquece a confiança na eficácia dos mecanismos de controle e fiscalização que deveriam assegurar a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. O TCU, como guardião da correta aplicação dos recursos públicos, tem a responsabilidade de agir com rigor e independência. A aprovação das contas de 2023, apesar das severas distorções, mostra que o tribunal falhou em exercer plenamente seu papel fiscalizador. É essencial que essa postura seja reavaliada para garantir que futuras auditorias sejam conduzidas com a seriedade e a independência necessárias para prevenir e corrigir desvios que comprometem a integridade e a eficácia da gestão pública no Brasil.


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 Edição e texto: Theta Wellington
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