SE PREPARE! A Balança Pendeu, Brasília Esquenta, Vidente Cigano Gritou | 10/06/2024

Justiça Persegue Dissidentes e Ignora Crimes Reais: Hipocrisia à Vista.

É alarmante observar a forma como a justiça brasileira continua sua perseguição aos indivíduos ligados aos eventos de 8 de janeiro, enquanto criminosos de fato circulam livremente pelas ruas, colocando em xeque a eficiência e as prioridades do sistema judiciário do país. A recente decisão da Polícia Federal (PF) de solicitar a extradição de 65 foragidos que fugiram para a Argentina é um exemplo claro de como recursos estão sendo canalizados para uma cruzada que parece mais motivada por agendas políticas do que pela busca genuína de justiça e segurança pública. 

A Operação Lesa Pátria, que já entrou em sua 27ª fase, é um exemplo flagrante de como o sistema judiciário tem sido utilizado para perseguir aqueles que expressam dissidência política. A execução de 208 mandados de prisão em 18 estados e no Distrito Federal, com a prisão de 49 pessoas até o momento, demonstra um empenho desproporcional em caçar manifestantes e simpatizantes de um movimento político específico. Enquanto isso, os índices de criminalidade continuam alarmantemente altos, com crimes violentos sendo uma realidade cotidiana para muitos brasileiros, que esperam em vão por uma ação igualmente vigorosa contra verdadeiros delinquentes.


A intenção de extraditar esses indivíduos da Argentina reforça a sensação de que o Brasil está mais preocupado em silenciar vozes críticas do que em enfrentar os problemas reais que afligem a nação. A cooperação entre as autoridades brasileiras e argentinas para extraditar essas pessoas, acusadas de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, parece uma ironia amarga quando se considera que crimes de maior impacto social, como homicídios, tráfico de drogas e corrupção, continuam a ocorrer com uma frequência perturbadora e muitas vezes impunes. 

A obsessão em buscar e punir cada envolvido nos atos de 8 de janeiro, enquanto criminosos perigosos continuam soltos, revela uma distorção das prioridades da justiça. A Operação Lesa Pátria não só busca os autores intelectuais e financiadores dos ataques aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF, mas também mira qualquer um que possa ser remotamente associado aos eventos. Esta abordagem minuciosa e exaustiva contrasta fortemente com a leniência e a ineficácia frequentemente observadas na investigação e punição de crimes que afetam diretamente a vida e a segurança dos cidadãos comuns.


Ao insistir nessa linha de ação, a justiça brasileira corre o risco de alienar ainda mais a população, que já sofre com um sentimento de desconfiança e descrença no sistema. A falta de uma resposta efetiva aos crimes que realmente importam para o cidadão comum apenas reforça a percepção de que a justiça é seletiva e servil a interesses específicos. 

A priorização de perseguições políticas em detrimento do combate ao crime cotidiano é uma demonstração clara de que algo está profundamente errado nas esferas de poder e decisão do país. Em resumo, a justiça brasileira precisa urgentemente recalibrar suas prioridades. A perseguição aos bolsonaristas e a dedicação desmedida de recursos e energia na Operação Lesa Pátria, enquanto bandidos de verdade permanecem impunes, é uma hipocrisia que não pode ser ignorada. O foco deve ser realinhado para atender às necessidades reais da população, garantindo segurança e justiça para todos, e não apenas para servir a interesses políticos momentâneos.

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 Edição e texto: Theta Wellington
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