NINGUÉM ESPERAVA! Brasília Tremeu, Cigana Sulamita Arrepia | 02/07/2024

Abuso de Poder? Alexandre de Moraes Arrogantemente Sugere Que o STF Barraria Decisão do Congresso.

O recente posicionamento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a possibilidade de barrar uma eventual decisão do Congresso a favor da anistia dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, é uma clara transgressão das fronteiras institucionais entre os poderes da República. 

Ao afirmar que "quem admite anistia ou não é a Constituição Federal e quem interpreta a Constituição é o Supremo Tribunal Federal", Moraes coloca o STF em uma posição de antagonismo direto com o Congresso Nacional, desrespeitando o princípio da separação dos poderes. Essa declaração é problemática, pois sugere uma predisposição do STF em interferir em decisões que ainda estão em fase de debate legislativo, comprometendo a imparcialidade necessária ao Judiciário. 

O Congresso Nacional, como órgão representativo da vontade popular, possui a prerrogativa de discutir e decidir sobre temas de anistia. A tentativa de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro de defender a anistia para os presos e envolvidos na tentativa de golpe do 8 de janeiro é um movimento político legítimo dentro do contexto democrático. No entanto, a intervenção prematura de um ministro do STF em tais discussões coloca em xeque a autonomia do Legislativo e levanta suspeitas sobre a imparcialidade da Corte. O papel do STF deve ser o de garantir que as decisões sejam tomadas dentro dos limites constitucionais, não de antecipar julgamentos ou se posicionar contra possíveis deliberações do Congresso.


A postura de Alexandre de Moraes em se posicionar contra a proposta de anistia, antes mesmo de uma decisão formal do Legislativo, compromete a imagem de neutralidade que se espera de um juiz da mais alta corte do país. Ao afirmar que o STF garantirá a responsabilização de todos os culpados pelo dia 8 de janeiro, Moraes parece estar assumindo uma posição que poderia influenciar os julgamentos futuros sobre o caso. Isso é especialmente preocupante, pois um juiz não deve se colocar de um lado ou outro em questões que ele possa ter que julgar, preservando a isenção e a justiça imparcial. 

Além disso, Moraes reforçou a necessidade de regulação das big techs, sugerindo que essas empresas atuam como uma "terra sem lei" e que precisam ser regulamentadas e responsabilizadas. Embora a discussão sobre a regulação das big techs seja válida e importante, o fato de um ministro do STF se posicionar publicamente e de maneira tão enfática sobre o tema levanta preocupações sobre a sua capacidade de julgar futuros casos que envolvam essas empresas com a imparcialidade devida. A função de um juiz é aplicar a lei de maneira neutra, não advogar por regulações específicas ou se envolver em debates que podem comprometer sua imparcialidade.


O envolvimento de Alexandre de Moraes em discussões políticas, como a questão da anistia e a regulação das big techs, pode ser visto como uma tentativa de influenciar o debate público e a opinião política, o que não é apropriado para um membro do Judiciário. Juízes devem evitar expressar opiniões pessoais sobre questões que possam vir a ser objeto de julgamento, mantendo-se acima das disputas políticas e garantindo que sua conduta inspire confiança na imparcialidade do sistema judicial. 

Portanto, a postura de Alexandre de Moraes ao sugerir que o STF barraria uma decisão do Congresso e sua posição explícita sobre a regulação das big techs não apenas desafia os limites do papel judicial, mas também compromete a confiança pública na imparcialidade do STF. É fundamental que juízes mantenham uma postura neutra e evitem se envolver em questões políticas ou tomar posições que possam influenciar seus julgamentos futuros, preservando a integridade e a confiança no sistema judicial brasileiro.

CONFIRA O VÍDEO AQUI

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