VAl CAlR! Despreparo Visível ao Mundo, Cigana Sulamita Arrepia | 29/07/2024

Lula Critica Ausência de Governadores, Mas Despreparo Federal É Realidade Recorrente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recentemente criticou a ausência de governadores durante um evento no Palácio do Planalto, onde foram anunciados investimentos de R$ 41,7 bilhões em projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dos 27 governadores, apenas oito compareceram. 

Lula atribuiu essa baixa participação à "imagem negativista" deixada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e ressaltou a importância da convivência democrática respeitosa e da parceria entre os entes federados para o bem do país. No entanto, é necessário analisar se a própria postura de Lula não tem contribuído para essa falta de presença dos governadores. As falas de Lula, criticando a ausência dos governadores, ignoram a realidade de que muitos desses líderes estaduais se sentem desamparados pelo governo federal. No caso do desastre no Rio Grande do Sul, por exemplo, a resposta do governo federal foi tardia. O exército e a ajuda federal só chegaram dias após influenciadores e voluntários começarem a atuar no local. Isso demonstra uma falta de prioridade e de prontidão para lidar com crises que afetam diretamente a população dos estados.


Enquanto Lula insiste na importância da parceria entre os entes federados, suas ações mostram um descompasso entre discurso e prática. Quando eventos cruciais acontecem, os governadores frequentemente têm que se virar sozinhos, enfrentando desafios sem o apoio imediato do governo federal. A situação no Rio Grande do Sul é um exemplo claro dessa desconexão, onde a ajuda federal só veio após a pressão pública e a atuação de voluntários já terem mostrado a gravidade da situação. 

A ausência dos governadores em eventos presidenciais pode ser vista como um reflexo da frustração com a falta de apoio contínuo e consistente por parte do governo federal. Em vez de criticar essa ausência, Lula deveria refletir sobre como suas prioridades e ações impactam a relação com os governadores. Se ele deseja uma convivência democrática respeitosa, é essencial que demonstre compromisso real e constante com as necessidades dos estados.


Além disso, a sugestão de que a ausência dos governadores está relacionada à proximidade com Bolsonaro é uma simplificação que não aborda os problemas mais profundos. A falta de presença em eventos presidenciais não se resume a alianças políticas, mas sim à percepção de que o governo federal não está sendo um parceiro confiável nos momentos críticos. A crítica de Lula deveria ser acompanhada por uma autocrítica sobre como ele pode melhorar a cooperação e o apoio aos estados. 

Em suma, as falas de Lula sobre a ausência dos governadores em eventos do governo federal não consideram a realidade de que esses líderes estaduais frequentemente se sentem negligenciados. A situação no Rio Grande do Sul ilustra bem essa dinâmica. Se Lula deseja realmente fortalecer a parceria entre os entes federados, precisa demonstrar, na prática, que o governo federal está comprometido em apoiar os estados de maneira proativa e eficiente. A convivência democrática respeitosa exige mais do que palavras; exige ações concretas e contínuas que promovam a confiança e a colaboração.

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