A verdade aparece! Emails mostram que Mauro Cid cometeu aquilo que acusa Bolsonaro.
A recente revelação de e-mails trocados entre Mauro Cid e lojas americanas para a venda de relógios e outros presentes lança uma sombra sobre as acusações que ele mesmo fez contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A incoerência entre as ações de Cid e suas declarações levanta sérias dúvidas sobre a veracidade das acusações e a integridade das investigações conduzidas até o momento.
Os e-mails, analisados pela Polícia Federal com base em dados obtidos via cooperação internacional com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, mostram que, além das joias, Cid vendeu dois relógios, uma caneta e um conjunto de abotoaduras. Os itens foram recebidos durante uma viagem oficial ao Oriente Médio, em outubro de 2019, e vendidos por valores que totalizam mais de US$ 10.150,00. Esse fato coloca em xeque as declarações de Cid, que acusou Bolsonaro de se apropriar indevidamente de presentes recebidos em função do cargo presidencial.
A incoerência torna-se ainda mais evidente quando se verifica que Cid, ao preencher formulários de venda na página da empresa BOB’s Watches, usou um endereço de IP vinculado ao Palácio do Planalto. Esta ação contradiz suas acusações, pois demonstra que ele também se apropriou e se beneficiou de presentes recebidos no exercício de suas funções oficiais, prática pela qual ele acusa Bolsonaro.
As negociações de Cid com a loja Crown and Caliber para a venda de um kit de relógio Girard Perregaux Earth to Sky Edition, estimado entre US$ 5,5 mil e US$ 6 mil, reforçam ainda mais a incoerência de suas ações. Nos e-mails, Cid menciona que recebeu o conjunto durante uma viagem ao Oriente Médio, e a loja confirmou a venda em dezembro de 2019, pagando a ele US$ 3,6 mil. Esse comportamento contradiz diretamente suas alegações contra Bolsonaro e sugere uma tentativa de desviar a atenção de suas próprias ações.
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