PEC PROVADA! Limite no STF e Mais, A Luz Venceu, Vidente Cigano Tinha Razão | 15/09/2024

Senado Aprova PEC que Limita Decisões Monocráticas no STF e Tribunais Superiores. Essa é uma derrota muito forte para Alexandre de Moraes e companhia.

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (22) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que limita as decisões monocráticas no Supremo Tribunal Federal (STF) e outros tribunais superiores. A proposta teve o apoio de 52 senadores, três a mais que o necessário para a aprovação de uma PEC, e recebeu 18 votos contrários. 

A votação seguiu o mesmo placar nos dois turnos, refletindo um debate intenso no Plenário sobre a mudança nas regras de decisões judiciais no país. Os defensores da PEC negaram que a medida seja uma retaliação ao STF, argumentando que ela visa aprimorar o equilíbrio entre os Poderes da República. Entretanto, alguns senadores expressaram preocupações de que a proposta poderia interferir nas atribuições constitucionais do Judiciário, especialmente no Supremo Tribunal Federal. O texto segue agora para análise da Câmara dos Deputados, onde ainda pode ser alterado ou aprovado como está.


A proposta, apresentada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), proíbe que um único magistrado suspenda a eficácia de uma lei aprovada pelo Congresso. Atualmente, decisões monocráticas são aquelas em que apenas um ministro do STF ou desembargador toma a decisão, sem a participação de um colegiado. 

A PEC buscava também estabelecer prazos para pedidos de vista, mas esse trecho foi retirado durante a tramitação no Senado. Oriovisto Guimarães agradeceu o apoio dos colegas e destacou que a PEC é um marco para a reconfiguração do equilíbrio entre os Poderes no Brasil. Ele afirmou que a aprovação no Senado foi um passo crucial, mas que agora a expectativa está voltada para a Câmara dos Deputados. "O Brasil precisa ser modificado, e hoje demos um passo importante para esse equilíbrio", declarou o senador.


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reforçou que a PEC não é uma resposta a qualquer decisão específica do STF, mas sim um mecanismo de aperfeiçoamento institucional. Pacheco explicou que o objetivo é garantir que as leis aprovadas pelo Congresso e sancionadas pelo presidente da República só possam ser suspensas por uma decisão colegiada do Supremo, e não por um único ministro. 

Entre os críticos à proposta, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) alertou para os riscos de limitar as decisões monocráticas, especialmente em situações de emergência, como a pandemia de Covid-19. Contarato argumentou que a proposta pode enfraquecer a atuação do STF em momentos em que decisões rápidas são necessárias para proteger direitos fundamentais, como a vida. O senador Humberto Costa (PT-PE) também se posicionou contra, afirmando que a proposta pode alimentar tensões entre os Poderes em um momento delicado para a democracia.

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 Edição e texto: Theta Wellington
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