“Plano A é Bolsonaro, posso ser o plano B”: Eduardo Bolsonaro sobre 2026
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sinalizou estar preparado para ocupar um papel central nas eleições presidenciais de 2026, caso seu pai, Jair Bolsonaro, permaneça inelegível. Durante a Conferência Conservadora de Ação Política (CPAC) na Argentina, Eduardo deixou claro que Jair continua sendo a prioridade para a direita, mas que está disposto a assumir a liderança como "plano B".
A fala ocorreu em meio a críticas à decisão judicial que tirou o ex-presidente da disputa eleitoral e gerou intensos debates dentro do campo conservador. Na ocasião, Eduardo voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, classificando as decisões contra Jair Bolsonaro como injustas e desproporcionais. Ele também mencionou a condenação do ex-deputado Daniel Silveira, a quem chamou de vítima de perseguição política. “Estamos vivendo tempos difíceis no Brasil, onde até mesmo opinar pode ser tratado como crime”, afirmou Eduardo, reforçando o discurso de que a direita enfrenta perseguições institucionais.
Além disso, o parlamentar destacou sua preocupação com os chamados "presos políticos" decorrentes dos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, as pessoas condenadas não deveriam ser tratadas como terroristas, mas como cidadãos que ultrapassaram limites em um contexto de insatisfação com o governo.
A estratégia de Eduardo Bolsonaro em se apresentar como plano alternativo parece estar vinculada a uma tentativa de unir as diferentes alas da direita em um momento de incertezas. Enquanto Jair Bolsonaro continua inelegível, líderes conservadores buscam reorganizar suas forças e discutir novos nomes para representar o projeto político em 2026. Eduardo já deixou claro que, se necessário, está disposto a ocupar esse espaço.
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