DECRET0! Acarretará no FlM do G0VERN0? Astróloga Maricy Vogel Atualiza | 28/12/2024

Decreto sobre uso da força policial gera críticas por suposta interferência do governo federal

Desde a campanha presidencial, havia o receio de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pudesse interferir diretamente nas forças policiais, especialmente em questões operacionais. Durante a corrida eleitoral, Lula negou repetidamente essa possibilidade, classificando-a como uma narrativa infundada criada por seus adversários. No entanto, o recente decreto sobre as diretrizes de uso da força policial reacendeu as críticas, reforçando a percepção de interferência federal em temas que tradicionalmente caberiam às esferas estaduais. 

O decreto estabelece regras rigorosas para o uso de armamento por policiais, proibindo, por exemplo, disparos contra pessoas desarmadas em fuga ou contra veículos que desrespeitem bloqueios. O governo argumenta que tais medidas visam humanizar e profissionalizar as forças de segurança, reduzindo excessos e aumentando a transparência. No entanto, críticos apontam que as novas normas, embora apresentem objetivos legítimos, podem dificultar a atuação policial em cenários de alta criminalidade e desestimular agentes de segurança.


Especialistas e opositores também argumentam que o decreto representa uma tentativa de centralizar o controle das forças policiais, uma medida que, para muitos, desrespeita a autonomia dos estados. Eles destacam que o modelo federativo brasileiro prevê que os estados tenham ampla liberdade na condução de suas forças de segurança.

 A exigência de adesão ao decreto como condição para o recebimento de verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública é vista como uma forma de coerção e uma violação do pacto federativo. Outro ponto de preocupação está na criação do Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, que supervisionará e investigará mortes em operações policiais. Embora o governo federal afirme que a iniciativa busca garantir maior transparência, críticos questionam se o comitê terá real autonomia ou se funcionará como um instrumento político para pressionar estados e policiais que não se alinhem ao governo.


As críticas ao decreto não estão restritas à oposição política. Entre policiais e agentes de segurança pública, há o temor de que as novas normas dificultem a tomada de decisões rápidas em situações de risco e aumentem a vulnerabilidade dos agentes em campo. Muitos também questionam se o governo oferecerá os recursos necessários para implementar as capacitações exigidas, já que, historicamente, investimentos nessa área têm sido insuficientes.

 A controvérsia em torno do decreto reflete um dilema maior: o equilíbrio entre direitos humanos e segurança pública. Embora seja inegável a necessidade de normas claras para evitar abusos, a forma como o governo tem conduzido a questão levanta preocupações legítimas sobre centralização de poder e respeito à autonomia federativa. O temor que existia antes da posse de Lula, de que o governo federal interferisse diretamente na gestão das forças policiais, agora parece ter se materializado, reabrindo o debate sobre os limites da atuação federal no Brasil.

CONFIRA O VÍDEO AQUI


Créditos Maricy Vogel

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2 comentários:

  1. Anônimo12:59

    DEUS TE ABENÇÕE E TE ILUMINE SEMPRE SUA VIDA, MUITA SAÚDE E PAZ, HARMONIA E PROTEÇÃO DIVINAS A TODOS, UM FELIZ ANO NOVO, 2025 CHEIO DE BÊNÇÃOS, GRATO SRA MARICY VOGEL...AMÉM AMÉM AMÉM...

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  2. Anônimo23:23

    Mauricy , faça como os japoneses, eu aprendi com eles a tomar água quente para tudo, resfriado, dor de garganta, sinusite ...é muito bom !! Experimente !!Tome várias vezes ao dia .

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