Mídia e Bolsonaro: de golpista a "covarde", a narrativa que não muda
Nos últimos anos, o nome de Jair Bolsonaro tem sido associado a acusações graves, desde ditador até golpista. Contudo, um relatório recente trouxe uma reviravolta inesperada: não apenas confirma que havia movimentos antidemocráticos em curso, mas também que o ex-presidente desempenhou um papel crucial em impedir que esses planos se concretizassem.
Mesmo assim, a mídia persiste em construir novas narrativas para atacá-lo, agora o chamando de “covarde” por não ter permitido que tais ações avançassem. Durante o mandato de Bolsonaro, críticas e teorias conspiratórias eram recorrentes. Ele era acusado de planejar golpes “a cada pastel que comia”. Essas acusações continuaram mesmo após sua saída do poder, com uma série de investigações que prometiam expor seu suposto envolvimento em atos antidemocráticos. Dois anos depois, porém, o tão aguardado relatório não apenas o isenta, mas revela que ele foi uma das figuras que impediram o desfecho de ações golpistas planejadas por grupos que, ironicamente, estavam em sua órbita.
Essa revelação trouxe um dilema para aqueles que o acusavam. Sem provas concretas que sustentem o rótulo de golpista, a narrativa muda: Bolsonaro agora é chamado de "covarde". O argumento? Ele teria tido a oportunidade de apoiar ações mais radicais, mas escolheu não fazê-lo. Essa postura de desqualificação a todo custo reflete a dificuldade em admitir que, mesmo sem a preferência da mídia ou de certos setores políticos, ele agiu dentro das “quatro linhas da Constituição”.
Paralelamente, temas cruciais para o país são relegados ao segundo plano. Enquanto milhões de brasileiros enfrentam problemas graves, como a iminente falta de água em várias regiões devido ao corte de verbas, grandes emissoras evitam abordar a questão com a devida atenção. A crítica recorrente é que a cobertura jornalística está mais preocupada em atacar Bolsonaro do que em cumprir seu papel social de fiscalizar o atual governo.
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