Briga do congresso contra o governo e STF está prestes a seguir intensificar.
Sabe aquela sensação de estar observando algo completamente inacreditável? Pois é, é exatamente isso que estou sentindo ao ver o caos que o atual governo conseguiu criar em tão pouco tempo. É impressionante como eles parecem estar perdidos, criando problemas de todos os lados, e agora se encontram em um embate direto com o Congresso Nacional, algo que pode ter consequências desastrosas para o futuro do país.
Tudo começou quando a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) resolveram mirar nas polêmicas emendas parlamentares, em particular nas chamadas emendas Pix. Essas emendas, que permitem a transferência de recursos sem nenhuma transparência, são um mecanismo que vinha sendo usado para enviar dinheiro público para estados e municípios, especialmente em tempos de campanha eleitoral. A reação do Congresso a essa intervenção foi imediata e feroz, com líderes como Arthur Lira e Rodrigo Pacheco prontos para retaliar o governo na elaboração do Orçamento para 2025.
A PGR, liderada por Paulo Gonet, entrou com uma ação no STF pedindo a derrubada dessas emendas, o que gerou uma onda de insatisfação no Congresso. Como se não bastasse, o ministro Flávio Dino também decidiu cobrar mais transparência e impor novos procedimentos para todas as emendas, o que levou o governo Lula a suspender a liberação de sobras do orçamento secreto. A situação é tão tensa que a Comissão Mista de Orçamento (CMO), presidida pelo deputado Julio Arcoverde, decidiu suspender a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, prevista para a segunda quinzena de agosto.
Nos bastidores, já se fala que o governo estaria tentando, através das ações de Flávio Dino, recuperar parte do controle do Orçamento que o Congresso capturou nos últimos anos. Se for verdade, é uma jogada arriscada, e que só adiciona mais lenha na fogueira dessa briga. O que fica claro é que, com cada nova movimentação, o governo só se embrenha mais em uma situação complicada, sem saída fácil à vista. É difícil não ficar perplexo com o rumo das coisas. Em vez de avançar com uma agenda clara e construir pontes para o diálogo, o governo parece ter se perdido em um labirinto de conflitos, criando problemas que podem ter impactos profundos na governabilidade e na confiança das instituições. Se o objetivo era gerar instabilidade, eles estão fazendo um ótimo trabalho. Mas, a que custo? É algo que só o tempo vai revelar.