Deputados americanos criticam decisão de Moraes de barrar Bolsonaro na posse de Trump
Políticos alinhados ao republicano ressaltaram que o ex-presidente é um ‘amigo dos Estados Unidos e um patriota’, e que sua presença deveria ser liberada
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de proibir o ex-presidente Jair Bolsonaro de viajar aos Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump gerou críticas não apenas no Brasil, mas também entre políticos americanos. Deputados republicanos classificaram a atitude como um ato desproporcional e um exemplo de interferência que reforça a percepção de perseguição política contra Bolsonaro. Entre os críticos da decisão estão membros do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Eles destacaram que Bolsonaro sempre se posicionou como um aliado próximo dos EUA e de Trump, além de ter defendido valores democráticos e patrióticos em suas relações internacionais. “Barrar um amigo dos Estados Unidos de um evento tão simbólico como esse é inadmissível”, afirmou o congressista republicano Mark Green.
A justificativa de Moraes, que incluiu o argumento de que a investigação sobre os atos de 8 de janeiro ainda está em andamento, foi vista como insuficiente pelos americanos. Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, reforçou essa narrativa em entrevistas à imprensa, comparando a postura do STF a regimes autoritários como o da Venezuela. Segundo ele, a decisão reforça uma percepção de abuso de poder e prejudica a imagem internacional do Brasil.
Mesmo com a polêmica, Moraes mantém sua postura firme, mas isso não impediu que a decisão fosse interpretada como um ataque à soberania pessoal de Bolsonaro e às relações diplomáticas entre Brasil e EUA. A reação internacional, especialmente de políticos influentes nos Estados Unidos, evidencia o impacto que decisões judiciais como essa podem ter na política externa brasileira.
Mentira
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