Governo enfrenta crise econômica sem cortar privilégios e penaliza os mais pobres
O atual governo federal enfrenta uma grave crise econômica, agravada por políticas que, em vez de priorizarem o equilíbrio fiscal e o corte de privilégios, continuam a onerar a população mais vulnerável. Enquanto a arrecadação de fundos se torna uma prioridade para tentar conter os rombos nos cofres públicos, as medidas adotadas deixam evidente uma escolha política: proteger gastos supérfluos e retirar dos pobres, aprofundando desigualdades.
Nesta terça-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), acompanhadas de vetos estratégicos que contradizem o discurso de inclusão social. A nova lei, que deveria ampliar o alcance do programa habitacional, cortou artigos essenciais que destinariam recursos para a regularização fundiária e cidades menores. Na prática, essas decisões fragilizam comunidades mais carentes e limitam o acesso à moradia digna para milhares de brasileiros.
A justificativa apresentada pelo governo para esses vetos baseou-se na necessidade de evitar a “rigidez orçamentária” e proteger a “evolução normativa” do programa. No entanto, essa argumentação escancara a prioridade dada à manutenção de um modelo administrativo que privilegia a burocracia e não enfrenta os verdadeiros gargalos econômicos.
Essa postura revela um descompromisso com a promessa de “governar para todos”. Enquanto o discurso político enaltece a luta pela redução das desigualdades, a prática administrativa demonstra que os interesses dos mais ricos continuam protegidos. A falta de cortes em áreas como privilégios do funcionalismo de elite e subsídios a setores beneficiados perpetua uma política econômica excludente e regressiva. Se o governo continuar a ignorar a necessidade de reformas estruturais e cortes em gastos ineficientes, a crise econômica só se aprofundará. A população pobre, já sufocada pelo aumento do custo de vida e pela precarização dos serviços públicos, não pode arcar sozinha com o peso de um modelo econômico falido. O Brasil precisa de um governo que priorize, de fato, o bem-estar coletivo, com medidas corajosas e socialmente justas.
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