Defesa de Bolsonaro repudia denúncia da PGR e reafirma compromisso com a democracia
Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgaram um comunicado contundente contra a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa o ex-mandatário de chefiar uma suposta organização criminosa com viés autoritário. A defesa expressou "indignação e estarrecimento" com as acusações, classificando-as como infundadas e desprovidas de qualquer base jurídica consistente.
No documento, os advogados reforçam que Bolsonaro jamais compactuou com qualquer tentativa de romper a ordem democrática e que sempre atuou dentro dos limites da Constituição. “A denúncia não apresenta provas concretas e se baseia em interpretações distorcidas de fatos e declarações. É mais um capítulo da perseguição política que o ex-presidente vem sofrendo”, afirmaram. Além disso, a equipe jurídica destaca que Bolsonaro deixou o cargo em 2022 de forma pacífica, respeitando os ritos democráticos.
A acusação da PGR menciona uma suposta articulação envolvendo setores militares, algo que a defesa também refutou veementemente. Os advogados ressaltam que o ex-presidente sempre manteve uma relação institucional com as Forças Armadas, sem jamais incitar qualquer ato contra a democracia. “A tentativa de associá-lo a um plano golpista é uma construção fantasiosa que visa criminalizar a oposição e afastá-lo da vida política”, diz o comunicado.
Aliados de Bolsonaro têm reforçado a tese de que a denúncia da PGR é parte de um plano maior para desgastar o ex-presidente e impedir seu retorno à disputa eleitoral. A defesa afirmou que irá recorrer a todas as instâncias necessárias para garantir que Bolsonaro não seja injustamente condenado por crimes que nunca cometeu. “A verdade prevalecerá, e a Justiça não pode ser usada como ferramenta de perseguição”, declarou um dos advogados do ex-presidente.
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Edição e texto: Theta Wellington
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