Glauber Braga entra em greve de fome em meio a processo de cassação e revela desespero político. Essa é uma amostra de como a esquerda enfrente seus problemas.
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) protagoniza um novo capítulo em sua trajetória política ao anunciar, nesta semana, o início de uma greve de fome como forma de protesto contra o processo de cassação de seu mandato, em tramitação na Câmara dos Deputados. A atitude radical levantou questionamentos sobre o estado emocional do parlamentar e o momento político conturbado que enfrenta.
Glauber é acusado de quebra de decoro parlamentar após uma série de confrontos com colegas e posturas consideradas incompatíveis com o exercício do cargo. O processo de cassação, que ganhou força nos últimos meses, encontrou respaldo em partidos de diversas vertentes ideológicas, indicando um desgaste político generalizado. Em vez de buscar uma saída institucional ou dialogar com seus pares, o deputado optou por um gesto extremo: parar de se alimentar.
A greve de fome, embora simbólica, foi interpretada por muitos como a reação de um homem acuado e sem alternativas políticas viáveis. Analistas apontam que Glauber perdeu a oportunidade de enfrentar o processo com maturidade e dignidade, preferindo o apelo emocional como última cartada. A escolha repercutiu negativamente nos bastidores de Brasília, onde muitos a classificaram como um ato de desespero. Colegas da Casa afirmam que Braga, que já vinha adotando um discurso cada vez mais inflamado, isolou-se politicamente nos últimos meses. Com apoio minguante até mesmo dentro de sua legenda, ele passou a enfrentar resistências internas e externas. Sua estratégia de confrontação constante, antes vista como coragem, passou a ser percebida como obstáculo ao diálogo e à convivência democrática.
O processo de cassação segue avançando nas comissões internas da Câmara, e a expectativa é de que o plenário se manifeste nas próximas semanas. A greve de fome, longe de mobilizar simpatia suficiente para reverter o cenário, pode acelerar sua saída do Parlamento. Sem apoio popular consistente nem articulação política eficaz, Glauber parece ter perdido o controle sobre seu próprio destino político.
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Edição e texto: Theta Wellington
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