GOVERNO SENTIU! Derreteu Correios, Futuro, Astróloga Maricy Vogel Alerta | 09/04/2025

Taxação de compras internacionais afeta consumidores e agrava crise nos Correios

A decisão do governo Lula de impor uma taxação mais rigorosa sobre compras internacionais de baixo valor, como as realizadas em plataformas como Shein, Shopee e AliExpress, vem gerando polêmica e impactos negativos em diferentes setores. Anunciada como uma medida para proteger a indústria nacional e garantir uma arrecadação justa, a iniciativa tem resultado em queda no volume de encomendas internacionais e prejudicado diretamente os serviços dos Correios, que já enfrentam dificuldades financeiras. 

Desde que a nova política de taxação entrou em vigor, houve uma redução expressiva nas importações feitas por pessoas físicas. Consumidores, desmotivados pelos aumentos nos custos finais das compras, passaram a evitar sites estrangeiros ou simplesmente desistiram de adquirir produtos de fora. Com isso, os Correios — principais responsáveis pela entrega dessas encomendas no Brasil — registraram uma queda acentuada no volume de pacotes internacionais, impactando diretamente suas receitas.


A estatal, que já lidava com desafios como a concorrência de transportadoras privadas e uma estrutura defasada, viu a medida do governo como mais um golpe em sua sustentabilidade. A queda nas encomendas reduziu a arrecadação com serviços logísticos e afetou setores internos como triagem, transporte e distribuição. Além disso, diversos trabalhadores relataram diminuição na carga de trabalho, o que reacende o debate sobre possíveis cortes e enxugamentos no quadro de funcionários da empresa pública. 

Críticos da medida apontam que o governo Lula, ao tentar fortalecer o mercado interno, acabou penalizando o consumidor de baixa renda, que via nas plataformas internacionais uma alternativa mais acessível para adquirir roupas, eletrônicos e outros itens. A promessa de proteger a indústria nacional esbarra na ausência de políticas eficazes de incentivo à produção interna e à competitividade, tornando a taxação uma solução simplista e impopular.


Economistas e especialistas em comércio eletrônico também destacam que a medida pode ter um efeito contrário ao desejado, encarecendo produtos e desestimulando o consumo, em um momento em que a economia brasileira ainda dá sinais de fragilidade. A falta de diálogo com o setor logístico e a ausência de um planejamento estratégico que envolvesse os Correios no processo de transição da política também são pontos criticados por entidades representativas e servidores da estatal. 

A decisão do governo de taxar as compras internacionais, embora defendida como justa do ponto de vista tributário, acabou gerando um efeito colateral grave: a fragilização ainda maior dos Correios, uma empresa pública estratégica para o país. Ao agir de forma unilateral e sem considerar as consequências operacionais e sociais da medida, o governo Lula expôs os limites de uma política econômica desconectada da realidade do consumidor e das necessidades do serviço postal nacional.


Créditos Maricy Vogel

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